Descrição
De todos os módulos de materialização e de possíveis éticas que prevalescem no jogo do ator no cinema, existem os casos que fogem do jugo tradicional de uma mímesis enclausuradora, que recusam o vínculo a instituições de produção ou exibição e que rejeitam a relação de aceitação tácita do discurso ideológico da grande indústria. Nicole Brenez abre nesse texto uma outra possibilidade de análise do jogo do ator, esgarçando as linhas que atavam o trabalho do ator no cinema aos naturalismos-realismos do drama teatral e à indústria cinematográfica do séc. XX.