Descrição
Os woman’s films de Todd Haynes: Superstar: The Karen Carpenter Story (1987) e Safe (1995), mesmo que coincidam com o melodrama, têm a sua especificidade enquanto filmes de mulheres, de acordo com a designação de Mary Ann Doane: “The woman’s film, quite simply, attempts to engage female subjectivity”.Partindo da identificação do realizador com as suas personagens femininas, e, do seu afecto pelo cinema, este artigo abordará a forma como Todd Haynes vai interpelar essa especificidade, articulando os espaços domésticos femininos com a doença e o subúrbio, gerando, assim, outras formas de percepção do woman’s film na contemporaneidade, problematizando o género, os espaços repressivos e as doenças que a cultura identifica como femininas.