Descrição
This paper analyzes Globo Reporter programme during the context of 1970s, when the singularity of its cultural production was presented as a critical reference on Globo’s journalism during that time from a “popular” construction that was many times used as a focus against culture of progress and order established by military government. Specifically, we analyze the film “Boa Esperança: a viola X a guitarra” (Good hope: the small guitar X the guitar”) (1976), by João Batista de Andrade. From the topic of the anniversary of a city of São Paulo state, the film shows the discussion about progress emphasized by the proposal of “Big Brazil” present on AERP´s (Special Advisory of Public Relations) advertisements.||O presente texto aborda o programa Globo Repórter no contexto da década de 1970, cuja singularidade de sua produção cultural apresentou-se como um nicho crítico frente ao jornalismo da Rede Globo naquele momento, a reboque de suas veiculações de um “popular” que não raro serviu de contraponto à cultura do progresso e da ordem estabelecidos pelo regime militar. Em particular é analisado o filme “Boa Esperança: a viola X a guitarra” (1976), de João Batista de Andrade. Com o mote do aniversário de uma cidade do interior do estado de São Paulo, o filme explora a discussão de “progresso” tão enfatizada como apelo seminal da proposta do “Brasil Grande” presente nas propagandas da AERP (Assessoria Especial de Relações Públicas).