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The Alhambra: Perception, space and time||La Alhambra: Percepción, espacio y tiempo||A Alhambra: Percepção, espaço e tempo
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Metadados
Descrição
The lantern domes of the Salas de Dos Hermanas and Abencerrajes and the other three of the Sala de los Reyes express the passage of time evoking the circular movement of the firmament through the daily rhythm of the lights and shadows which filter from their windows; the three-dimensional structure of the muqarnas accentuates the perception of the turn through the faceted arrangement of its walls, which instantaneously tint their infinite planes with the sun’s path. Being essential the perceptive and phenomenological values that their stays bring, the time of the Alhambra must transcend this cyclical consideration that assumes existence as the mere succession of episodes that develop in the three dimensions of space. The time that the Alhambra demands arises from the reading of the monument as the sum of units that can be interpreted autonomously but irremediably exposed to the movement; rooms built at different times without a predetermined global scheme of composition, but which find in spatial experimentation a legible continuity from its capacity to compress the diverse historical epochs that have made it possible. The immediacy of the communications that today govern the functioning of a world dotted with instant images requires the reading of the Alhambra as a territory to explore and discover, as a guided expression of movement and, therefore, of time. But also the instability that the economic changes and the lack of cultural references provoke on a convulsed society forces us to understand the transcendent condition of the Alhambra as a product of successive additions that have been able to interpret all the preceding contemporaneity’s to endow it with temporal depth. It is the exposure to the time of the Alhambra and its capacity to fuse historical epochs from experimentation, which ratify today the validity of the principles that made it possible.||Las cúpulas de linterna de las Salas de Dos Hermanas y Abencerrajes y las tres cúpulas de la Sala de los Reyes expresan el paso del tiempo evocando el movimiento circular del firmamento a través del ritmo diario de las luces y sombras que se filtran desde sus ventanas; la estructura tridimensional de los mocárabes acentúa la percepción del giro mediante la disposición facetada de sus paredes, que matizan instantáneamente sus infinitos planos con el recorrido del sol. Siendo esenciales los valores perceptivos y fenomenológicos que aportan sus estancias, el tiempo de la Alhambra debe trascender esta consideración cíclica que asume la existencia como la mera sucesión de episodios que se desarrollan en las tres dimensiones del espacio. El tiempo que la Alhambra demanda surge de la lectura del monumento como suma de unidades que pueden interpretarse de manera autónoma pero irremediablemente expuestas al movimiento; estancias construidas en momentos diferentes sin un esquema global prefijado de composición pero que encuentran en la experimentación espacial una continuidad legible desde su capacidad para comprimir las diversas épocas históricas que la han hecho posible. La inmediatez de las comunicaciones que hoy rigen el funcionamiento de un mundo salpicado de imágenes instantáneas exige la lectura de la Alhambra como un territorio a explorar y descubrir, como una expresión pautada del movimiento y, por lo tanto, del tiempo. Pero también la inestabilidad que los cambios económicos y la falta de referentes culturales provocan sobre una sociedad convulsa obliga a entender la condición trascendente de la Alhambra como producto de sucesivas adiciones que han sabido interpretar todas las contemporaneidades precedentes para dotarla de profundidad temporal. Es la exposición al tiempo de la Alhambra y su capacidad para fundir épocas históricas desde la experimentación las que ratifican hoy la validez de los principios que la hicieron posible.||As cúpulas de lanterna das salas de Dos Hermanas y Abencerrajes e as três cúpulas da Sala de los Reyes expressam a passagem do tempo evocando o movimento circular do firmamento através do ritmo diário das luzes e sombras que trespassam suas janelas; a estrutura tridimensional dos moçárabes acentua a percepção do giro em razão do arranjo multifacetado de suas paredes que, instantaneamente, tingem suas superfícies com a trajetória do sol. Tornam-se essenciais os valores perceptivos e fenomenológicos que invadem suas salas, o tempo da Alhambra deve transcender esta consideração cíclica que pressupõe a existência como mera sucessão de episódios que se desenvolvem nas três dimensões do espaço. O tempo que a Alhambra exige surge da leitura do monumento como a soma de unidades que podem ser interpretadas de forma autônoma, mas irremediavelmente expostas ao movimento; salas construídas em épocas diferentes, sem um predeterminado esquema de composição global, mas que encontram na experimentação espacial uma continuidade legível de sua capacidade de englobar as várias épocas históricas que a tornaram possível. A velocidade das comunicações que atualmente regem o funcionamento de um mundo repleto de imagens instantâneas requer a leitura da Alhambra como um território a ser explorado e descoberto, como uma expressão guiada de movimento e, portanto, de tempo. Há que se ressaltar a instabilidade que as mudanças econômicas e a falta de referências culturais provocam em uma sociedade convulsionada, ressaltando-se a condição transcendente da Alhambra enquanto um produto de adições sucessivas que foram capazes de interpretar todas as contemporaneidades precedentes para dotá-lo de profundidade temporal. É a exposição do tempo da Alhambra e sua capacidade de fundir épocas históricas desde a experimentação às que ratificam hoje a validade dos princípios que a tornaram possível.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Soriano, Ricardo Hernández
Data
2 de julho de 2018
Formato
Identificador
https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Mouseion/article/view/4674 | 10.18316/mouseion.v0i29.4674
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2018 Mouseion
Fonte
Mouseion; No. 29 (2018); p. 63-72 | Mouseion; n. 29 (2018); p. 63-72 | 1981-7207
Assuntos
Time | Alhambra | Muqarnas | Lantern Domes | Palace of the Lions | Alhambra | Mocárabes | Salas con Linterna | Palacio de los Leones | Tempo | Alhambra | Moçárabes | Salas com Lanterna | Palácio de los Leones
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion