Descrição
This article aims to explore the relationship between musical creation and collective memory, drawing on the works of Halbwachs (1992), Schultz (1964) and Cook (2007). It also seeks to extend this discussion to other topics such as improvisation, interpretation and composition. The initial focus will be on each of these topics, examining the musical memory, creation, and construction of solos through the adaptation of improvisation concepts to the practice of choro. This will be illustrated by analyzing the performances of two saxophone soloists, Jaime Araújo and Juarez Araújo, as part of the fieldwork for my master's research conducted at UFRJ in 2003. Theoretical and methodological references include dialogues in the field of ethnography with Laplantine (2014), performance studies with Nettl (1997) e Turino (2008), studies on popular music genres with Middleton (2002), and improvisation studies with Cazes (2019), Côrtes (2012), Ferand (1956), Horsley (1980) e Blum (1997).||El objetivo de este artículo es reflexionar acerca del proceso de creación musical vinculado a la memoria colectiva, tal como lo plantea Halbwachs (1992), Schultz (1964) y Cook (2007), y también ampliar esta discusión a otros temas como la improvisación, interpretación y la composición. De esta forma, abordaremos inicialmente cada uno de estos temas que involucran la memoria musical, la creación y la construcción de solos a partir de adaptaciones del concepto de improvisación a la práctica del choro, ejemplificando algunas posibles relaciones entre ellos a través del análisis de las interpretaciones de dos solistas de saxofón, Jaime Araújo y Juarez Araújo, como parte del trabajo de campo realizado para mi investigación de maestría en etnomusicología en la UFRJ en 2003. Como referentes teóricos y metodológicos, dialogamos en el campo de la etnografía con Laplantine (2014), en los estudios de performance con Nettl (1997) y Turino (2008); en los estudios de géneros musicales populares con Middleton (2002), y en los estudios de la improvisación con Cazes (2019), Côrtes (2012), Ferand (1956), Horsley (1980) e Blum (1997).||Este artigo tem como objetivo trazer algumas reflexões sobre o processo de criação musical associado à memória coletiva, com base nos trabalhos de Halbwachs (1992), Schultz (1964) e Cook (2007). Busca-se também ampliar essa discussão para outros temas, como a improvisação, interpretação e a composição. O foco inicial será em cada um desses tópicos, examinando a memória musical, a criação e a construção de solos através de conceitos relacionados aos estudos de improvisação adaptados à prática do choro. Tal relação foi proposta com base nas análises das performances de dois solistas de saxofone, Jaime Araújo e Juarez Araújo, que fizeram parte do trabalho de campo para minha pesquisa de mestrado realizada na UFRJ em 2003. As referências teóricas e metodológicas incluem diálogos no campo da etnografia com Laplantine (2014); nos estudos de performance com Nettl (1997), e Turino (2008); nos estudos sobre gêneros musicais com Middleton (2002); e nos estudos de improvisação com Cazes (2019), Côrtes (2012), Ferand (1956), Horsley (1980) e Blum (1997).
