Descrição
This article analyzes the Afro-Catholic manifestation of the congado practiced in the southern region of the state of Minas Gerais, particularly in the city of Campanha. It seeks to discuss how the practice of congo is both a source of fun and a form of devotion. The research reveals that this manifestation celebrates a past event of the abolition of slavery while proclaiming the need to continue the struggle for black freedom in contemporary Brazil. In this sense, the “playfulness” of its Catholicism is configured as a cover that reduces the surveillance of the congo. So, the “mere joke” can be a powerful form of mobilization of the congadeiros in the struggle to assert their common aspirations.||El presente trabajo analiza la manifestación afro-católica del Congo practicada en la región sur del estado de Minas Gerais, particularmente en la ciudad de Campanha. Busca discutir cómo la práctica del Congo es tanto una fuente de entretenimiento como una forma de devoción. La investigación revela que esta manifestación celebra un evento pasado de la abolición de la esclavitud al tiempo que proclama la necesidad de continuar la lucha por la libertad negra en el Brasil contemporáneo. En este sentido, la “picardía” de su catolicismo se configura como una tapadera que reduce la vigilancia del Congo. Con esto, el “mero chiste” puede constituir una poderosa forma de movilizar a los congadeiros en la lucha por afirmar sus aspiraciones comunes.||O presente trabalho analisa a manifestação afro-católica do congado praticado na região Sul do estado de Minas Gerais, particularmente na cidade de Campanha. Busca-se discutir de que maneira a prática do congo se constitui tanto como uma fonte de diversão quanto como uma forma de devoção. A pesquisa revela que essa manifestação celebra um evento passado da abolição da escravidão ao mesmo tempo em que proclama a necessidade de continuar a luta pela liberdade negra no Brasil contemporâneo. Nesse sentido, a “ludicidade” de seu catolicismo se configura como uma cobertura que reduz a vigilância do congo. Com isso, a “mera brincadeira” pode se constituir como uma poderosa forma de mobilização dos congadeiros na luta por fazer valer as suas aspirações comuns.