Descrição
The article analyzes the impacts of the contemporary trend of destandardization of working hours and fragmentation of the work of employed people, based on gender and race. Data on the number of hours of productive work by social markers, as well as other available statistics about the distribution of time and ways in which women and men, white and black people organize the time dedicated to social reproduction and how the distribution of time between productive and reproductive work takes place, considering the markers of sex and race. The hypothesis is that black people and women are in more precarious occupations and suffer the effects of the racial and sexual division of labor, especially in underemployment due to insufficient hours and segmentation of occupations; by lowered incomes; and by accumulating more hours for care activities and/or household chores and informal work.||L’article analyse les impacts de la tendance contemporaine à la déstandardisation du temps de travail et à la fragmentation du travail des personnes employées, en fonction du sexe et de la race. Données sur le nombre d’heures de travail productif par marqueurs sociaux, ainsi que d’autres statistiques disponibles sur la répartition du temps et la manière dont les femmes et les hommes, les Blancs et les Noirs organisent le temps consacré à la reproduction sociale et comment s’effectue la répartition du temps entre le travail productif et le travail reproductif, en tenant compte des marqueurs du sexe et de la race. L’hypothèse est que les Noirs et les femmes occupent des emplois plus précaires et subissent les effets de la division raciale et sexuelle du travail, en particulier dans le sousemploi dû à l’insuffisance des heures de travail et à la segmentation des professions; par la baisse des revenus; en accumulant plus d’heures pour les activités de soins et/ou les tâches ménagères et le travail informel.||O artigo analisa os impactos da tendência contemporânea de despadronização da jornada e de fragmentação do trabalho das pessoas ocupadas, a partir de um recorte de sexo e raça. Foram considerados os dados acerca da quantidade de horas de trabalho produtivo por marcadores sociais, assim como outras estatísticas disponíveis sobre a distribuição do tempo e as formas como mulheres e homens, pessoas brancas e negras organizam o tempo dedicado a reprodução social e como se dá a distribuição do tempo entre trabalho produtivo e reprodutivo considerando os marcadores de sexo e raça. A hipótese é que as pessoas negras e as mulheres estão em ocupações mais precárias e sofrem os efeitos da divisão racial e sexual do trabalho, especialmente na subocupação por insuficiência de horas e segmentação das ocupações; pelos rendimentos rebaixados; e pelo acúmulo com mais horas para as atividades de cuidados e/ou afazeres domésticos e no trabalho informal.
