-
the politicization of the educable child through aethereal power||a politização da criança educável através do poder etéreo||la politización del/a niño/a educable a través del poder etéreo
- Voltar
Metadados
Descrição
O artigo argumenta que uma concepção predominante de poder nas ciências educacionais é prejudicial à pedagogia tanto como campo de prática quanto como disciplina e é também inepto como conceito científico do ponto de vista epistemológico. A designação deste conceito de poder como "etéreo" pode fornecer aos discursos teóricos da educação um meio de analisar e criticar posições e argumentos que têm minado a autonomia da educação desde o estabelecimento do pensamento foucaultiano nas ciências educacionais. Primeiro, este artigo argumenta que a noção pedagógica da criança educável depende dos conceitos de individualidade, plasticidade e autonomia dentro da estrutura de uma ontologia negativa. Em segundo lugar, problematiza os efeitos da substituição destes conceitos nas ciências educacionais pós-modernas críticas do poder para a pedagogia em geral e a criança como seu conceito chave em particular. A criança politizada é concebida como subjugada, passiva, vulnerável, e o que é crucial: como uma coisa, ou seja, pedagogicamente ineducável, mas uma identidade apenas moldável através do poder. Em terceiro lugar, ela analisa a base filosófica desta mudança em direção à politização da criança, introduzindo o conceito de "poder etéreo". O artigo conclui com uma reflexão sociológica sobre a dimensão societal desta transformação fundamental da educação e sugere a emergente pedagogia pós-crítica como um possível remédio.||The paper argues that a prevalent conception of power in the educational sciences is detrimental to pedagogy both as a field of practice and as a discipline and inept as a scientific concept from an epistemological standpoint. The designation of this power concept as ‘aethereal’ can provide the education theoretical discourses with a means to analyze and criticize positions and arguments that have undermined the autonomy of education since the establishment of Foucauldian thinking in the educational sciences. First, this article argues that the pedagogical notion of the educable child depends on the concepts of individuality, plasticity, and autonomy within the framework of a negative ontology. Second, it problematizes the effects of the substitution of these concepts in the postmodern power-critical educational sciences for pedagogy in general and the child as its key concept in particular. The politicized child is conceived of as subjugated, passive, vulnerable, and what is crucial: as a thing-like, i.e. pedagogically ineducable but only powerfully moldable identity. Third, it analyses the philosophical basis of this shift towards the politicization of the child by introducing the concept of ‘aethereal power’. The article concludes with a sociological reflection on the societal dimension of this fundamental transformation of education and hints at the emerging post-critical pedagogy as a possible remedy.||El artículo sostiene que la concepción de poder que prevalece en las ciencias de la educación es perjudicial para la pedagogía como campo de práctica y como disciplina, e inepta como concepto científico desde el punto de vista epistemológico. La designación de este concepto de poder como "etéreo" puede proporcionar a los discursos teóricos de la educación un medio para analizar y criticar las posiciones y los argumentos que han socavado la autonomía de la educación desde el establecimiento del pensamiento foucaultiano en las ciencias de la educación. En primer lugar, este artículo argumenta que la noción pedagógica del niño/a educable depende de los conceptos de individualidad, plasticidad y autonomía en el marco de una ontología negativa. En segundo lugar, problematiza los efectos de la sustitución de estos conceptos en las ciencias de la educación postmodernas críticas del poder para la pedagogía en general y el niño/a como su concepto clave en particular. El niño/a politizado es concebido como subyugado, pasivo, vulnerable, y lo que es crucial: como una identidad semejante a una cosa, es decir, pedagógicamente ineducable pero una identidad sólo moldeable a través del poder. En tercer lugar, analiza la base filosófica de este cambio hacia la politización del niño/a introduciendo el concepto de "poder etéreo". El artículo concluye con una reflexión sociológica sobre la dimensión social de esta transformación fundamental de la educación y apunta a la emergente pedagogía post-crítica como posible remedio.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
krönig, franz kasper
Data
27 de fevereiro de 2022
Formato
Identificador
https://www.e-publicacoes.uerj.br/childhood/article/view/63214 | 10.12957/childphilo.2022.63214
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2022 Franz Kasper Krönig
Fonte
childhood & philosophy; Vol. 18 (2022); 01 - 16 | childhood & philosophy; v. 18 (2022); 01 - 16 | childhood & philosophy; Vol. 18 (2022); 01 - 16 | 1984-5987
Assuntos
power | critical pedagogy | subjectivation | politicization | autonomy | poder | pedagogía crítica | subjetivación | politización | autonomía. | poder | pedagogia crítica | subjetivação | politização | autonomia.
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion