-
THE PRACTICE OF AN FFL TEACHER WHO SUFFERS FROM VOICE AND HEARING PROBLEMS||EL DOBLE PROCEDER DE UN PROFESOR DE FLE QUE SUFRE DE PROBLEMAS DE VOZ Y DE AUDICIÓN||O PROCEDER DUPLO DE UM PROFESSOR DE FLE QUE SOFRE DE PROBLEMAS DE VOZ E DE AUDIÇÃO
- Voltar
Metadados
Descrição
This article discusses the “practice” (F. Cicurel: 2011) of a teacher who suffers from a pathological voice disorder. After medical treatment, the organs that produce voice (the vocal cords, pharynx, oral and nasal cavities) were affected, as well as the ear (the main hearing organ). Cicurel F. (2011: 86) states that concerning learning, the teacher’s discourse is a “parole en action” that contributes to the transmission of knowledge and to a “savoir-dire”. It is also a multimodal discourse in that the verbal message can be communicated thanks to the “voice tool” (M. Moustapha-Sabeur & J. Aguilar Rio(2014)) and the “pedagogical gesture” (M. Tellier 2008 : 41). According to Mr. Mustapha Sabeur (2014th b), the voice and the gesture “are two tools that teachers use to conduct their courses appropriately, and two indices on which the students are supported to maintain or alter their responses.” What does a teacher of a foreign language do if his voice suffer not from the temporary disorders related to his profession as a teacher, but from a permanent disorder that affects his pronunciation? Bouvet and M. D. Morel (2002) analyzed the dialogs, jointly considering marks of gesture, posture, mimicry and intonation. Our study presents a different context (an FFL class) and a special case in which the speech lost its intonative dimension. If we assume that the pathological voice disorder hinders the learning of a foreign language, how should the teacher act; what is the “bodily dimension [his] of his word” (D. Bouvet 2001), and what will be the primary motivations of his actions? It is not just a question of transmitting knowledge; the image of the teacher; his identity as a teacher is, to some extent, determined by his voice. This article aims not to observe the impacts of the pathological voice disorder on the language learning, but to highlight the particular aspects that the teacher focuses on when conducting the course. Based on a transcription of the sequences of a course in French as a foreign language, which was filmed, and a self-confrontation interview (SCI), this article seeks to highlight the motivations of a teacher who suffers from both voice and hearing problems in his teaching practice.||Este artículo aborda la “acción” (F. Cicurel: 2011) de un profesor que sufre de una voz patológica. Después de tratamiento médico, los órganos productores de voz (cuerdas vocales, faringe y cavidades oral y nasal) quedaron afectados, así como el oído (principal órgano de la audición). Cicurel F. (2011: 86) afirma que, en lo que se refiere al aprendiz, el discurso del profesor es una « parole en action” que contribuye a la transmisión del conocimiento y a un « savoir-dire ». Es también un discurso multimodal en la medida en que el mensaje verbal puede ser comunicado gracias a la “herramienta de voz” (M. Moustapha-Sabeur & J. Aguilar Rio (2014)) y al « gesto pedagógico » (M. Tellier 2008: 41). Según Mustapha Sabeur (2014b), la voz y el gesto “son dos herramientas que los profesores usan para conducir apropiadamente sus cursos y dos índices sobre los cuales los alumnos se apoyan para mantener o alterar sus respuestas.” ¿Qué puede hacer un profesor de una lengua extranjera si su voz no sufre de disturbios transitorios relacionados a su profesión de profesor, sino de disturbios permanentes que afectan su pronunciación? Bouvet y M.-D. Morel (2002) analizaron los diálogos, teniendo en cuenta al mismo tiempo marcas gestuales, de postura, mímicas y entonación. Nuestro trabajo presenta un contexto diferente (clase FLE) y un caso particular en el que el habla perdió su dimensión entonativa. Si asumimos que la voz patológica dificulta el aprendizaje de una lengua extranjera, ¿cómo debe proceder el profesor, qué es la “dimensión corporal [suya] de su palabra” (D. Bouvet 2001) y cuáles serán las primeras motivaciones de sus acciones? No es apenas una cuestión de transmisión de conocimiento; la imagen del profesor, su identidad como profesor está determinada, en cierta medida, por su voz. El objetivo del artículo no es observar los impactos de la voz patológica sobre el aprendizaje de la lengua, sino destacar los aspectos particulares sobre los cuales se concentra el profesor para realizar su curso. A partir de una transcripción de secuencias de un curso filmado de francés como lengua extranjera y una entrevista de autoconfrontación (EAC), este artículo pretende destacar las motivaciones de un profesor que sufre de problemas de voz y de audición y sus acciones.||Este artigo aborda a “ação” (F. Cicurel: 2011) de um professor que sofre de uma voz patológica. Depois de tratamento médico, os órgãos produtores de voz (cordas, faringe, oral e cavidades nasais) foram afetados, bem como o ouvido (principal órgão da audição). Cicurel F. (2011: 86) afirma que, no que diz respeito ao aprendiz, o discurso do professor é uma « parole en action” que contribui para a transmissão do conhecimento e para um « savoir-dire ». É também um discurso multimodal na medida em que a mensagem verbal pode ser comunicada graças à “ferramenta de voz” (M. Moustapha-Sabeur & J. Aguilar Rio (2014))1 e ao « gesto pedagógico » (M. Tellier 2008 : 41). Segundo o Sr. Mustapha Sabeur (2014b), a voz e o gesto “são duas ferramentas que os professores usam para conduzir apropriadamente seus cursos e dois índices sobre os quais os alunos são apoiados para manter ou alterar as suas respostas.” O que faz um professor de uma língua estrangeira, se sua voz não sofre de distúrbios provisórios relacionados à sua profissão de professor, mas sim de distúrbios perpétuos, afetando a pronúncia? Bouvet e M.-D. Morel (2002) analisaram os diálogos, tendo em conta conjuntamente marcas gestuais, de postura, mímicas e entonação. Nosso trabalho apresenta um contexto diferente (classe FLE) e um caso particular em que a fala perdeu sua dimensão entonativa. Se se assumir que a voz patológica dificulta a aprendizagem de uma língua estrangeira, como o professor deve agir, o que é a “dimensão corporal [sua] de sua palavra” (D. Bouvet 2001) e quais serão as primeiras motivações de suas ações? Não é apenas uma questão de transmissão de conhecimento, a imagem do professor, a sua identidade como professor é, em certa medida, determinada pela sua voz. O objetivo do artigo não é observar os impactos da voz patológica sobre a aprendizagem da língua, mas destacar os aspectos particulares sobre os quais o professor se concentra para realizar o seu curso. A partir de uma transcrição de sequências de um curso de francês - como língua estrangeira - filmado e uma entrevista de autoconfrontação (EAC), este artigo pretende destacar as motivações de um professor que sofre de problemas de voz e de audição e suas ações.
ISSN
1984-7114
Periódico
Autor
Moustapha-Sabeur, Malak
Data
17 de novembro de 2015
Formato
Identificador
https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/rc/article/view/7993 | 10.14210/contrapontos.v15n3.p412-435
Idioma
Editor
Direitos autorais
Direitos autorais 2015 Revista Contrapontos
Fonte
Revista Contrapontos; v. 15, n. 3 (2015); 412-435 | Revista Contrapontos; v. 15, n. 3 (2015); 412-435 | 1984-7114 | 1519-8227
Assuntos
Educação
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion