Descrição
Abstract: The 2019 parade of GRES Estação Primeira de Mangueira is not over yet. The plot presented by the sambaschool brought queries about the History narrated in textbooks and exposed the existence of a series of missing pages inthese works, provoking the production of this article. Among the absences, it is not possible to find those that tell theindividual or collective trajectories of the dissidents of the ‘heteroCistem’. Where might be the pages that present thestories of those who are not heterosexual, those who are not cisgenders, or, still, those who do not fit into sexual andgender binarism? As a way to search for these pages, I sought information in History textbooks and in plots presented bysamba schools in the carnivals of Rio de Janeiro, São Paulo and Porto Alegre. Thus, in this paper, I present the Historyclass in basic education and the parade of samba schools as public history practices.Keywords: History teaching. Public history. Samba school. Gender. Sexuality.||Resumen: El desfile del Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira en 2019 aún no haterminado. El enredo presentado por la escuela de samba, que trajo cuestionamientos sobre la Historia narrada en loslibros didácticos y denunció la existencia de una serie de páginas ausentes en esas obras, provocó la producción de esteartículo. Entre las ausencias en los libros de Historia encontramos las que cuentan las trayectorias individuales ocolectivas de los disidentes del ‘heteroCistema’. ¿Dónde están las páginas que cuentan las historias de quienes no son heterosexuales, de quienes no son cisgéneros o de aquellos que no encajan en los binarismos sexual y de género? Conla intención de encontrarlos en esas páginas, se buscó información en libros didácticos de Historia y en enredospresentados por las escuelas de samba en los carnavales de Rio de Janeiro, São Paulo y Porto Alegre. De esta forma, seconcluye que la clase de Historia en la educación básica y el desfile de las escuelas de samba son prácticas de historiapública.Palabras clave: Enseñanza de Historia. Historia pública. Escuela de samba. Género. Sexualidad.||O desfile da GRES Estação Primeira de Mangueira em 2019 ainda não terminou. O enredo apresentado pela escola de samba, que trouxe questionamentos sobre a História narrada nos livros didáticos e denunciou a existência de uma série de páginas ausentes nessas obras, provocou a produção deste artigo. Entre as ausências nos livros de História temos aquelas que contam as trajetórias individuais ou coletivas dos dissidentes do heteroCistema. Onde estão as páginas que contam as histórias daqueles que não são heterossexuais, daqueles que não são cisgêneros, ou, ainda, daqueles que não se enquadram nos binarismos sexual e de gênero? Buscando encontrar essas páginas, fui à procura de informações em livros didáticos de História e em enredos apresentados pelas escolas de samba nos carnavais do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Dessa forma, aqui, entendo a aula de História na educação básica e o desfile das escolas de samba como práticas de história pública.
