Descrição
This article intends to contextualize the work of the German choreographer and dancer, Pina Bausch (1940-2009), a world reference of the Tanztheater. We have analyse the use of daily gesture in Bausch´s work Kontakthof. The piece was created in 1978 with the Tanztheater Wuppertal dancers and its construction revolved around the human relations conflicts, such as power relations, affection, submission, discoveries and exposures. The analysis of the daily gestures uses is carried out in the piece that in the year 2000 had a new version with ladies and gentlemen over 65 years, and in 2008 with Wuppertal´s public schools students, both cast without any professional dance experience. This article has the theoretical support of authors such as Stanislavski, Brecht and Gil, in dialogue with others Bausch’s works.||O presente artigo pretende contextualizar o trabalho da coreógrafa e bailarina alemã, Pina Bausch (1940-2009), referência mundial do Tanztheater[1]. Nosso recorte foca na análise da utilização do gestual cotidiano na obra de sua autoria Kontakthof. O espetáculo cênico foi criado em 1978 com bailarinos do Tanztheater Wuppertal e sua construção girou em torno dos conflitos inerentes às relações humanas, relações de poder, de carinho, de submissão, de descoberta e de exposição. Realiza-se uma análise das formas de utilização do gestual cotidiano no espetáculo cênico que no ano 2000 teve uma remontagem com senhores e senhoras maiores de 65 anos, e em 2008 com alunos das escolas públicas da cidade de Wuppertal, todos sem nenhuma experiência profissional em dança. Suporta teoricamente este artigo as abordagens de autores como: Stanislavski, Brecht e Gil em diálogo com outras obras cênicas de Bausch.[1]Tanztheater – Movimento de Dança que surgiu na Alemanha nos anos 1930 através de algumas proposições de Kurt Jooss (1901-1979)de somar à linguagem da dança clássica a dramaticidade do teatro, e chegou aos nossos dias através dos trabalhos cênicos e a pedagogia das coreógrafas: Pina Bausch, Reinhild Hoffmann (1943), Susanne Linke (1944), entre outros. (PEREIRA, 2007)