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TRAÇOS E CONCORDÂNCIA DE GÊNERO EM PORTUGUÊS
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Metadados
Descrição
Propomos uma análise comparativa da concordância de gênero do crioulo falado em Cabo Verde, no português nas comunidades rurais afrodescendentes de Muquém (AL) e de Helvécia (BA), e da cidade de Salvador, Bahia, baseada na noção de subespecificação de traços apresentadas por Carvalho (2008, 2011), mas repensada a partir do conceito de concordância relativizada de Carvalho (2016). Para tanto, trataremos da noção de traço, sua natureza e o papel que ele desempenha na gramática, a partir do modelo minimalista da gramática gerativa. Posteriormente, evidenciaremos o papel que traço desempenha na operação Agree e, finalmente, traremos uma análise baseada em traços na tentativa de explicar como se comporta a concordância de gênero nas comunidades supracitadas a partir de uma perspectiva traçual. Admitindo que a configuração da categoria gênero em português é dominada por um nó neutro [CLASS] e que elementos nominais com marca de feminino são mais especificados, apresentando a configuração [CLASS[FEMININE]], assumimos que esta é a razão de a variação de gênero observada nas variedades afrodescendentes atingir apenas os elementos que desempenham o papel de sonda no domínio do DP. Propomos que o locus da concordância de gênero não estaria em núcleo nominal, mas sim em D. Com essa comparação, verificaram-se as semelhanças e diferenças na marcação do gênero, estabelecendo paralelos entre processos de mudança na morfossintaxe nessas comunidades que passaram por um amplo e profundo contato linguístico em sua história.
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Bismarck Lopes, Ícaro de Carvalho
Data
22 de dezembro de 2016
Formato
Idioma
Direitos autorais
Copyright (c) 2016 Revista Inventário
Fonte
Revista Inventário; n. 19 | 1679-1347
Assuntos
Concordância | Gênero | Sintaxe | Português.
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion