Descrição
This article brings a Post-Colonial analysis of the poem “As Brasíadas”, written by Diana Menasché. The poem is part of her book Traz o esqueleto que eu ponho a carne (2013) and, through it, the author develops a re-reading process through a contemporary perspective and based on Luís de Camões’ work, Os Lusíadas. Even though she maintains Camões’ epic format, Menasché upgrades the discourse and reveals aspects of transnacionalism and liminal gnosis in her own writing. Thus, I try to demonstrate that, as a Brazilian and as an immigrant in the United States, she builds a hybrid and transborderer literature, highlighted by the inter-American transit of knowledge and by the proposal of a liminal gnosis (epistemology) which shows the bonds among nations and emancipatory cultural practices.||Este artigo faz uma análise pós-colonial do poema “As Brasíadas”, de Diana Menasché. Este poema é parte da obra Traz o esqueleto que eu ponho a carne (2013) e, por meio dele, a autora faz uma releitura, à luz da contemporaneidade, da canônica obra de Luís de Camões, Os Lusíadas. Apesar de manter a forma do épico de Camões, Menasché atualiza o discurso e revela aspectos de transnacionalismo e de gnose liminar em sua escrita. Assim, eu proponho expor que, enquanto escritora brasileira imigrante nos Estados Unidos, ela constrói uma literatura híbrida e transfronteiriça, marcada pelo trânsito de saberes interamericanos e pela proposta de uma gnose (epistemologia) liminar que revela o vínculo entre nações e práticas culturais emancipatórias.