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Uma palavra vivida
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Metadados
Descrição
Em um tom caloroso, com uma rara clarividência e sensibilidade, grande testemunha de uma época, Jacques Villeglé dá um depoimento excepcional sobre o estado da arte da crítica na França, desde meados do século XX. Recorda seus anos de formação em plena Ocupação da França pelos alemães, quando era difícil se documentar. Ser artista, ele pensava, não era uma atividade para ele, já que os críticos reacionários qualificavam então de judeus ou de degenerados os artistas mais importantes da época. Ele gostaria de ter convivido com Picasso, mesmo que o considerasse, de certo modo, seu rival. Duchamp não contara para seu trabalho; aliás, ele confessa não ter se esforçado para encontrá-lo apesar das várias oportunidades que se apresentaram. Discorre sobre sua relação com o crítico de arte e autor do manifesto do Novo Realismo, Pierre Restany, e descreve em detalhes vários traços de sua personalidade complexa. Paralelamente, revela de maneira implícita sua própria prática da descolagem dos cartazes rasgados, atividade que consistia numa ação direta na vida, de um alcance sociológico e político certo e que rompia definitivamente com a arte do cavalete.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Michael, Androula | Villeglé, Jacques
Data
30 de dezembro de 2017
Formato
Identificador
https://seer.ufrgs.br/index.php/PortoArte/article/view/80099 | 10.22456/2179-8001.80099
Idioma
Editor
Direitos autorais
Copyright (c) 2017 Androula Michael, Jacques Villeglé
Fonte
PORTO ARTE: Revista de Artes Visuais (Qualis A2); v. 22 n. 37 (2017): DOSSIÊ: A HORA DAS ENTREVISTAS | 2179-8001 | 0103-7269
Assuntos
Novo Realismo. "Affiches lacérées". Pablo Picasso. Marcel Ducham. Readymade | Alfred Jarry. Pierre Restany. | Artes | Artes Visuais
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | "Avaliado pelos pares", "Artigo não avaliado pelos pares",