Descrição
Discute-se muito no meio acadêmico sobre o conceito e aplicação do termo qualidade de vida, de forma generalizada e refletindo pensamentos equivocados ou mesmo simplistas. Minayo et al.1 já apontavam sobre a necessidade de reflexão da ideia replicada no setor da saúde de que “saúde não é doença, é qualidade de vida”. Esse referencial teórico foi usado para apresentar aos leitores da Movimenta as pesquisas e produções presentes nesta edição da revista, cujos temas principais estão relacionados com a qualidade de vida e atividade física, do ponto de vista intervencional. Desta forma, considera-se que este termo é importante para a percepção de saúde coletiva e individual, pois temos hoje inúmeras evidências que reforçam o grande impacto dos hábitos e estilo de vida nos comportamentos e atitudes em saúde. Estes aspectos possibilitam identificar que o modo de viver representa um fator diferencial para a saúde e, consequentemente, na qualidade de vida, independente da relação etária, gênero, condição social e econômica, função e atuação. Nesta perspectiva, atitudes e comportamentos que promovam ou proporcionem intervenções visando uma melhoria no estilo de vida saudável e suas consequências para a saúde dos indivíduos, tendem a elevar e consolidar uma melhor qualidade de vida ou mesmo uma qualidade de vida desejada.
