Descrição
Partindo da fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty, o texto explora situações em que o corpo do espectador é percebido mais do que apenas parte da experiência com a obra de arte, assumindo papel central dentro das proposições analisadas que atuam como dispositivos autorreflexivos deste sujeito que vê. O deslocamento mental que o corpo percebe e realiza nas proposições mais atuais traz como herança as estratégias apresentadas no romantismo alemão do século XIX, afirmando este ato de ver e, principalmente, de ver-se vendo como percepção ampliada de si.