Descrição
A proposta desse artigo é discutir, a partir do romance Vagos sin tierra (1999), da escritora paraguaia Renée Ferrer, as relações violentas impostas às mulheres no espaço geopolítico da demarcação fronteiriça entre Brasil e Paraguai. A narrativa de Ferrer é aqui apreendida como um constructo cultural que ressignifica a história enquanto “re-visão” (Adriene Rich, 2017) e faz retornar os/as mortos/as de uma fronteira cujas subjetividades e representatividades só são vistas quando colocamos em diálogo as colaborações da crítica feminista.||El propósito de este artículo es discutir, de la novela Vagos sin tierra (1999), de la escritora paraguaya Renée Ferrer, las relaciones violentas impuestas a las mujeres en el espacio geopolítico de la demarcación fronteriza entre Brasil y Paraguay. La narrativa de Ferrer se entiende aquí como una construcción cultural que le da un nuevo significado a la historia como una "re-visión" (Adriene Rich, 2017) y devuelve a los muertos de una frontera cuyas subjetividades y representatividad solo se ven cuando dialogamos las colaboraciones de la crítica feminista.