Descrição
Throughout the entire Anthropophagic Manifesto, a subject speaks obliquely. Be it either, as Beatriz Azevedo points out, through the "implicit first-person plural in the text," a "we" that is sometimes inclusive, sometimes exclusive, or as a verbal complement or as a possessive pronoun; in both cases, the speaker of the text almost never explicitly reveals themselves with their whole body. However, what should be the most fundamental question about Oswald's manifesto, namely who is manifesting in it, has yet to receive proper attention from critics, perhaps because the way in which the subject manifests makes it more difficult to answer the question that the text never stops posing: "we, who?"||Ao longo de todo o Manifesto Antropófago, um sujeito (se) enuncia de forma oblíqua. Seja, como aponta Beatriz Azevedo, por meio da “primeira pessoa do plural implícita no texto”, um “nós” às vezes inclusivo, outras, exclusivo, seja como complemento verbal ou pronome possessivo, o enunciador do texto quase nunca se explicita plenamente, de corpo inteiro. Todavia, o que deveria ser a mais elementar das perguntas sobre o Manifesto oswaldiano a saber, quem nele se manifesta, ainda não recebeu a devida atenção por parte da crítica, talvez porque o modo como ele se manifeste torne mais complicado responder a interrogação que o texto não cessa de colocar: “nós, quem?”