Descrição
Desde que as vanguardas artísticas romperam com a ideia de Belas Artes e trouxeram para a cena novas materialidades e maior visibilidade para as práticas têxteis incorporaram o discurso político e servem como suporte para refletir sobre violências, gênero, estética e política. Porém, nos perguntamos sobre quais práticas têxteis produzimos na contemporaneidade com potencial para questionar a colonialidade, pois percebemos que ainda predomina uma visão que privilegia muito mais as técnicas dos colonizadores (crochê, tricô, bordado) do que técnicas ancestrais. Traçamos um breve panorama sobre a arte têxtil buscando práticas indígenas e afro-brasileiras e discutimos o trabalho de Glicéria Tupinambá com os Mantos Tupinambás, apontando caminhos para a pesquisa acadêmica sobre a arte têxtil brasileira contemporânea.