Descrição
O ensaio revisa parte do complexo debate sobre autoria no cinema. Num primeiro momento, recapitula a “política dos autores” francesa, proposta pela geração dos “jovens tur-cos” que esteve à frente da revista “Cahiers du Cinéma” entre os anos de 1950/1960; posteri-ormente, retoma a demolidora crítica estruturalista desta concepção, metaforizada nas polêmi-cas expressões “morte do autor” e “morte do homem”, formuladas por Roland Barthes e Mi-chel Foucault, respectivamente. Em seguida, inspirado na “sociologia do gênio”, do alemão Norbert Elias, o artigo propõe novas considerações sobre a dinâmica criativa nesta arte, men-surando, sobretudo, as implicações da relação indivíduo e sociedade neste processo.