-
Françoise Ega e Maryse Condé em Migrações Caribenhas, uma relação glissantiana||Portuguese||português||Françoise Ega and Maryse Condé in Caribbean Migrations, a Glissant’s Relation
- Voltar
Metadados
Descrição
This article aims to comparatively analyze the connection expressed through writing between migrant voices in the texts of two Caribbean and French-speaking writers, Françoise Ega and Maryse Condé, who emigrated from the French overseas departments of Martinique and Guadeloupe, respectively, for different reasons. We will seek to articulate, identify, and interpret notions of world literature and Relation (developed by Glissant, 2021), considering that they are implemented and inscribed as marks in the authors' narratives. In Cartas a uma negra (2021), Ega establishes an imaginary dialogue (and overseas/beyond language) with another writer, the Brazilian Carolina Maria de Jesus, as a premise for her letters, published posthumously (1978). In Le coeur à rire et à pleurer (1999) and La vie sans fards (2012), Condé revisits her childhood in Guadeloupe and later her migrations and travels, particularly those that occurred during the 1960s, a turbulent period in her life and before to her first published novel, Hérémakhonon (1976). Both writers are subjects set adrift, whose writing maps their connections with other displaced subjects and finds refuge in the other's difference, attesting to a world-literature. Our work will be based on excerpts from the aforementioned works and on criticism and theoretical discussions from decolonial perspectives, primarily those of the Martinican essayist Édouard Glissant.||Este artigo pretende analisar comparativamente a conexão expressada através da escrita entre vozes migrantes nos textos de duas escritoras caribenhas e francófonas, Françoise Ega e Maryse Condé, que emigram dos departamentos ultramarinos franceses Martinica e Guadalupe, respectivamente, por diferentes razões. Buscaremos articular, identificar e interpretar noções de literatura-mundo e de Relação (desenvolvida por Glissant, 2021), considerando que elas se efetivam e se inscrevem como marcas nas narrativas das autoras. Em Cartas a uma negra (2021), Ega estabelece diálogo imaginário (e além-mar/língua) com outra escritora, a brasileira Carolina Maria de Jesus, como premissa para seu conjunto de cartas, publicado postumamente (1978). Em Le coeur à rire et à pleurer (1999) e La vie sans fards (2012), Condé revisita sua infância na Guadalupe e posteriormente suas migrações e viagens, particularmente as que ocorrem durante a década de 1960, período turbulento de sua vida e anterior ao seu primeiro romance publicado, Hérémakhonon (1976). Ambas as escritoras são sujeitos postos “à deriva”, cuja escrita mapeia suas conexões com outros sujeitos deslocados e encontra refúgio na diferença do outro, atestando uma literatura-mundo. Nosso trabalho se fundamentará em excertos das obras mencionadas e em críticas e discussões teóricas de perspectivas decoloniais, majoritariamente do ensaísta martinicano Édouard Glissant.
Periódico
Colaboradores
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Abrangência
DADO AUSENTE NO PROVEDOR
Autor
Bezerra, Maria Letícia Macêdo
Data
14 de junho de 2024
Formato
Identificador
https://www.revistas.usp.br/criacaoecritica/article/view/220601 | 10.11606/issn.1984-1124.i38p%p
Idioma
Direitos autorais
Fonte
Revista Criação & Crítica; No 38 (2024): Escritoras Críticas; 236-260 | Revista Criação & Crítica; n. 38 (2024): Escritoras Críticas; 236-260 | Revista Criação & Crítica; No. 38 (2024): Escritoras Críticas; 236-260 | Revista Criação & Crítica; Núm. 38 (2024): Escritoras Críticas; 236-260 | 1984-1124
Assuntos
Migrant literature | Francophone literature | World-literature | Maryse Condé | Francoise Ega | Português | Literatura migrante | LIteratura francófona | Literatura-mundo | Maryse Condé | Françoise Ega
Tipo
info:eu-repo/semantics/article | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | Avaliado pelos pares