Descrição
From the reading of the whole criticism that has been focused on the Eça de Queiroz’s work since the twentieth century, it is possible to verify that, in general, not much time has been devoted to the analysis of his self-denigrating works, namely The Mandarin (1880) and The Relic (1887). The reasons for the discredit of these works may be various and old, of which some will be analyzed here. Once this is done, this study aims to present and rescue the various analyzes of the main Queirosian critics about the author’s autodiegetic work and present the new critical perspectives that have sought to position these works by Eça de Queirós in the list of Queirozian works.||A partir da leitura do conjunto da crítica que têm se debruçado sobre a obra de Eça de Queirós desde o século XX, é possível verificar que, de modo geral, a crítica não dedicou muito tempo e empenho à análise das obras de cunho exclusivamente autodiegética do autor, a saber, O Mandarim (1880) e A Relíquia (1887). Os motivos para o desprestígio dessas obras podem ser muitos e também antigos, dentre os quais, alguns serão aqui analisados. Dito isso, este estudo pretende apresentar e resgatar as diversas análises dos principais críticos queirosianos acerca da obra autodiegéticos do autor e propor novos olhares críticos que têm buscado posicionar essas obras de Eça de Queirós no rol das obras queirosianas.